"Quer irritar um documentarista de natureza, é só falar ‘que sorte você teve’", brinca Wahba

  • Por Jovem Pan
  • 18/09/2015 10h54
Jovem Pan

Prestes a rodar um longa-metragem de ficção infantil sobre o sol e lua, o cineasta Lawrence Wahba participou do Morning Show desta sexta-feira (18) e falou detalhes sobre as gravações que faz da natureza e animais selvagens.  

“Quer irritar um documentarista de natureza, é só falar ‘que sorte você teve’”, disse ao citar exemplos de organização, plantões em florestas e perigos para capturar uma boa imagem. “Brincadeiras à parte, tem vezes que é sorte”, reconheceu para equipe de Edgard Piccoli.

Wahba relatou o duro trabalho durante as gravações e documentações, em diferentes locais do planeta, da floresta amazônica à savana africana. “Para a gente gravar o amanhecer, significa que quando o sol nasce a gente tem que estar pronto, com tripé montado. Levantamos às três da manhã”, lembrou.

O cinegrafista disse não se chocar com cenas encontradas na natureza, sobretudo as que envolvem sangue e mortes motivadas pela cadeia alimentar. “O sangue do búfalo é a vida do leão, faz parte”, filosofou.

Wahba não gosta de ser comparado com outros biólogos famosos, como Richard Rasmussen e Steve Irwin, morto em 2006 após ser envenenado com um ferrão de arraia. “Meu trabalho é completamente diferente deles, Richard e Steve manipulam animais. Sou formado em cinema e meu barato é filmar a natureza. Quando mais invisível eu puder estar, eu estarei”, contou.

Lawrence Wahba estreia a série “Todas as Manhãs do Mundo”, no NatGeo, com cinco episódios sobre o despertar dos animais ao redor mundo. Cada capítulo tem 44 minutos. 

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